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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Rock





O Roquenrool-yeah-uhuh!-anarquia-oioi, a despeito da crença da maioria, originou-se no Rio de Janeiro, na décade de 30. Também contrariando a mentira oficial, foi inventado por um branco. Polaco, na chuva, tocava seu cavaquinho (que tinha na ponta uma linha a carregar uma pipa com a chave que planejava entregar à mãe, sem ter de subir ao Morro do Mato ou Morro) quando fora atingido por um raio. Ele, totalmente torrado, foi confundido com um mulato; seu instrumento, se eletrificou por breves segundos. Apesar de eletrocutado, executou o primeiro solo, em quanto se debatia: estava inventado o Roquenroll-yeah-uhuh!-anarquia-oioi. Alcunhado "Chocado aos Berros" (traduzido "Chuck Berry", no resto do mundo), tornou-se um mito, e as bandas de pagode carioca passaram a tocar Roquenroll-yeah-uhuh!-anarquia-oi-oi.



Ser roqueiro era sinônimo de ser marginal. Era a transgressão das ovelhas negras musicais. Mas nem por isso as bandas deixariam de se propagar: sempre que chovia, a galerinha irada ia à praia, com um cavaquinho aonde amarravam suas pipas que continham uma chave (daí nasceu a expressão "Portas da percepção") esperar por um trovão. As mortes precoces já nasceram com o Rock, transformando gente como "Nocéu Prosa" e "Tom Chóquim" em ícones - de fato, queimados pelo (mal) tempo. Elvis Presley, passeando em Copacabana, apertou o crl+c e o ctr+v da memória, e voltou a seu país disposto a revolucionar o Rock, e o fez.



Na América, um cientista velho doido voltou do futuro, presenteando Elvis com a Guitarra Elétrica e trazendo a fórmula de um remédio que minaria o Mal de Parkinson - papel que trocou sem querer com Presley, antes de voltar para o futuro; resultado: a letra com a fórmula de um remédio que Elvis gravara, surrealista e abstrata, revolucionou a época, aonde as letras eram simples e singelas; já a letra de "Hound Dog" de nada adiantou a Michael J. Fox. Depois disso, Elvis pegou gosto por remédios, fazendo letras e discos a respeito do tema. Para manter os mitos de ícones os roqueiros passaram a levar uma vida desregrada que levasse à morte precoce - todos roqueiros, por exemplo, do festival de música Warstock, lutaram pelo desejo de se alistar e morrer precocemente, no Vietnã, para tornarem-se mitos do Roquenroll-yeah-uhuh!-anarquia-oi-oi.Janis Joplin e Jimi Hendrix conseguiram.


Bandas de Rock geralmente possuem dois guitarristas (o base-ado e o solo de plantação de fumo), um baterista (que usa os pratos para esqentar ilegais substâncias),um baihaxixista e um vodkalista. Algumas tem teclado, outras detestam o MSN ou simplesmente tem nos bloqueado.



O Rock virou a música da juventude, da libertação. Na Inglaterra surgiam bandas ótimas. Como os "Rolling Stones", que após o primeiro disco de sucesso, em 64, pediram para ser congelados, e só descongelados em 2040; e os "Beatles", que de tanto usarem LSD acabaram perseguidos em uma alucinação por um Dragão, o "Yoku Doce", o qual atingiu seu fogo no cérebro da banda: John Lennon - dissolvendo, assim, a genial banda. Com a chegada das cores (antigamente era tudo em preto e branco, vide as fotos e TVs antigas) as capas dos discos, influenciadas pelo arco íris, agora multicor, tornaram-se psicodélicas, assim como as roupas dos maluquetes, e nesse contexto surgiu o Rock Psicodélico e o Progressivo - músicas que duravam 10 anos, tocadas por doidões que duravam 5 e platéias que duravam 2 (morriam de tédio).




Em idos de 70 surgiu o Metal. Mas a Idade do Metal ao invés de mostrar evolução, evocou o contrário, trazendo os homens da Idade da Caverna aos palcos (grunhidos inauditíveis, cabelos arrastados pelo chão, nada de banho, massas cefálicas diminutas e "aquele carinho" especial com as fêmeas). O som se tornou tão pesado que a velocidade da luz tornou-se ainda mais rápida que a do som. Com isso, na época, os cabeludos faziam um show qte era visto ao vivo, mas só poderia ser ouvido três dias depois. Isso pouco importava para os fãs,já surdos, que queriam mesmo ver os Capitães Cavernas balançando as cabeleiras nos shows, socializando os piolhos e caspas com a galerinha metaleira.



Também data dessa década o surgimento do Punk. Pregando o "Faça você mesmo", incentivaram a masturbação, o que acarretou problemas com o Vaticano. Punks eram na essência anti sociais, mas o movimento cresceu tanto que ser assim passou a ser norma, e não o contrário (quem não tinha tatuagem e não enchesse a cara de manhã não arrumava emprego, por exemplo) ; com tal inversão de valores,os executivos, mauricinhos e as donas de casa passaram a viver à margem do sistema, o que os fez inventarem a "Bossa Nova" - que assassinou o Punk com uma faquinha de Bolo Pullman, em frente ao Big Bang, no início dos anos 80.



Com o bater botas do Punk, o Rock vegeta. A comercialização total, o produto em que fora transformado, a introdução de guitarras distorcidas até em canções como "Boi da cara preta" e "Sapo não lava o pé" faz os mais radicais afirmarem que ele morreu. É... como bem disse o crítico musical da Revista Caras, Dado Dolabella "O Punk Rock traiu o movimento punk, véio!"
Hoje Acha-se Rock em qualquer super mercado,desde as Casas Axé da Bahia à Mercearia do Zé Pedro; é possível encontrar até um jogo de game sobre o tema, o "Guitar Hero" -aonde o jogador tem de apertar cinco botões na sequência que o jogo a pede: um para tomar bolinhas, outro para trepar, um para encher a cara, outro para puxar unzinho e um para soltar uma frase polêmica, como a clássica de Lennon: "Somos mais importantes que Jesus Cristo, mas não chegaremos jamais aos pés do Inri Cristo - até porque ele tem um chulé do carvalho!"




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