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Pobre Esponja entrevista...

domingo, 3 de janeiro de 2010

...Adriano


Como foi a volta ao Brasil?
Fui recebido de braços abertos pelo Cristo Redentor, e isso me deu confiança. Descobri depois que ele estava sendo assaltado, o que me deprimiu. A violência no Rio é triste: não aguento mais ver o Fluminense e o Botafogo apanharem tanto.

Por que pensou em parar?

Eu estava muito triste na Itália. Me sentia mal porque até os bebês falam italiano e eu não consigo ir além de uma letra de funk. Só me restava voltar ao Rio. Como diz aquela citação bíblica: "Se o morro não vai a mais um mé, vá tomar mais um mé no morro."


Você se indentifica com os Morros cariocas, não?
Minha raiz está na favela. Sabe o que raiz na favela dá? "Pé" de pra sair02. - Haha, como eu sou engraçado! Tenho orgulho, quer dizer, bagulho, por ter voltado à favela. A verdade é que o sucesso veio muito cedo pra mim, e de manhã eu tô dormindo mamado. Se viesse mais a noitinha, talvez acontecesse diferente.


Qual o recado para àqueles que duvidaram de você?
Sou como uma Fênix.

Ressurge das cinzas?
Não. Vivo aéreo, com a cabeça nas nuvens e adoro botar as asinhas de fora.